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doenças alérgicas
alergia _ asma e bronquite alérgica

asma e bonquite

A doença que mais se confunde com a asma é a bronquite alérgica. A pergunta mais comum feita ao médico é: — Doutor, afinal, tenho bronquite ou asma?

 

Na verdade, asma, bronquite alérgica, bronquite asmática ou simplesmente bronquite são nomes diferentes para a mesma doença, sendo comum as pessoas com asma se apresentarem como tendo bronquite, porque o nome “assusta” menos e não possui o estigma da asma.

A asma é uma doença caracterizada por uma inflamação demorada e persistente das vias respiratórias.  É o mais importante dos problemas alérgicos, se considerada a frequência e a gravidade dos sintomas. Os asmáticos são 8 a 10% da população e necessitam conhecer bem sua doença para, alertados, saberem encontrar o melhor tratamento que lhes deem alívio e recuperação.

sintomas da crise de asma:

Sensação de “falta de ar” (dispneia), “chiado no peito” (sibilos) e tosse são os sintomas de asma. O asmático tem, portanto, dificuldade em respirar, com cansaço, chiado no peito e tosse, às vezes seca e outras vezes com catarro.


A intensidade dos sintomas é muito variável, indo desde a leve sensação de cansaço até a sufocação grave. Esses sintomas podem aparecer com longos intervalos, ou até chegarem a um ponto em que se apresentem contínuos. As crises podem ser divididas em três tipos principais, fraca (leve), média (moderada) e forte (grave).


A crise de asma muita intensa, de longa duração, em que a pessoa além da falta de ar sente uma verdadeira “fadiga respiratória” e não responde mais aos medicamentos habituais, configura o estado de mal asmático. Característico desse caso é o “arroxeamento” das mucosas (cianose) principalmente dos lábios, devido à diminuição da oxigenação do sangue. Nesses casos, é importante um tratamento em UTI para evitar a possibilidade de morte pela asma.


Pode haver uma infecção secundária por germes ou micróbios, o que leva a um aumento e manutenção dos sintomas, surgindo escarro amarelado ou esverdeado.


Em muitos casos, nos intervalos das crises os sintomas são de tão pouca intensidade que passam despercebidos. São sintomas que só se tornam aparentes na presença de fatores desencadeantes, como mudanças de temperatura, esforços físicos, emoções e outros. Nesses intervalos aparentemente livres de sintomas, esforços simples como risadas terminam em tosse e respiração ofegante, denunciando quadros asmáticos latentes.


Nos períodos de “calmaria dos sintomas”, somente um exame médico mostrará chiado (sibilos) e/ou alterações na respiração. São esses períodos de sintomas inaparentes ou de ausência de sintomas, que concorrem para que muitos asmáticos suspendam o tratamento que vinham fazendo, e que provavelmente os levarão a novas crises e agravamento dos sintomas.

causas das asma:

Estudos científicos demonstram que os alérgenos inalantes (principalmente os ácaros da poeira domiciliar) participam como agentes desencadeantes ou determinantes dos sintomas em cerca de 80% dos casos de asma. A hipersensibilidade aos ácaros é, portanto, a principal causa de asma.


Por outro lado, a possibilidade de alimentos ingeridos provocarem reações nas vias aéreas é questionada por muitos autores e supervalorizada por outros. A realidade mostra que os alimentos provocam pouca asma e, quando isto acontece, em geral são as crianças as mais suscetíveis. Dentre todos os alimentos, o leite de vaca tem-se mostrado o mais frequente na produção de quadros respiratórios.


Quase sempre os sintomas de rinite, bronquite e asma surgem ou pioram no inverno. Muitas vezes é referida como alergia ao frio, à umidade, ou à mudança de tempo.


As variações climáticas influenciam os quadros alérgicos respiratórios por cinco razões principais:​

  • Ação direta e irritante do frio e umidade sobre a mucosa respiratória.

  • Ação sobre o sistema nervoso (neurovegetativo) de regulação da temperatura do corpo, variando o nível de reatividade do organismo, favorecendo a hipersensibilidade e, consequentemente a crise de asma.

  • Favorecimento às infecções virais (como resfriado e gripes), importantes “gatilhos” para as crises.

  • Aumento da quantidade de mofo ou fungos e da população de ácaros, tornando a poeira muito mais alergizante.

  • Modificação das condições de vida, principalmente das crianças, prejudicando a prática de esportes e brincadeiras ao ar livre, mantendo-as em casa, agasalhadas, em contato íntimo com a poeira domiciliar.

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