alergia e tratamento
administração da imunoterapia
Conforme as vias de administração mais comuns, as vacinas podem ser subcutâneas ou sublinguais. A escolha da via é responsabilidade do médico e depende de fatores como: o tipo de alérgeno, o conforto e outras questões relacionadas ao paciente.
Atualmente há estudos envolvendo outras vias de administração, como o caso da intranasal, intrabrônquica, intralinfática e epicutânea. Porém são vias com eficácia e segurança em debate, não sendo usadas na rotina clínica.
via subcutânea
Deve-se aplicar a vacina via subcutânea profunda, de preferência na porção lateral ou posterior do braço (entre o cotovelo e o ombro), com cuidados para não atingir vasos sanguíneos e usando seringa individual descartável após rigorosa assepsia da pele. A recomendação é que a aplicação por essa via seja realizada por profissionais da saúde em clínicas e hospitais, como precaução a uma reação adversa grave, possibilitando ao paciente ser tratado imediatamente.
via sublingual
A vacina por via sublingual possui eficácia e segurança comprovadas por diversos estudos clínicos controlados. Sua forma de administração é mais confortável do que a subcutânea, pois além de causar menos dor e reações, pode geralmente ser aplicada em casa pelo próprio paciente.
A aplicação consiste basicamente em colocar a vacina na região sublingual, 5 minutos antes das refeições ou de lavar a boca. Por esses motivos, é considerado um método importante na hipossensibilização de crianças pequenas.
fases e duração do tratamento
Há duas fases na imunoterapia: a inicial e a de manutenção. A dose e frequência das aplicações são distintas nessas fases.
Na fase inicial, a dose é bem mais diluída, a frequência das aplicações porém é mais alta. O paciente vai recebendo doses crescentes do alérgeno até atingir a fase de manutenção, quando as doses do alérgeno são altas, constantes e menos frequentes.
É importante lembrar que a dose e a frequência da aplicação são determinadas pelo médico, pois podem variar para cada paciente.
A melhora clínica pode ser demonstrada pouco tempo após o paciente alcançar a dose de manutenção, mas isso não significa que a imunoterapia possa ser terminada. A interrupção precoce aumenta a chance de haver o retorno dos sintomas.
No geral, uma imunoterapia efetiva deve ter duração de 3 a 5 anos. Alguns médicos consideram que o término da imunoterapia é ditado pela ausência de sintomas por um ou dois anos, em uso da vacina.